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Amor à Camisola PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Episódio 52

As épocas (muito) negativas do futebol marcaram os primeiros tempos da SAD leonina. Parecia evidente o afastamento de homens da casa, em detrimento do "profissionalismo" que desprezava os sentimentos clubistas.

O nosso orgulho estava ferido, com tanta frieza e insensibilidade. Uma legião de “eruditos da bola” assenta arraiais em Alvalade com resultados calamitosos.

Episódio 52

Seria a era de Norton de matos, Carlos Janela - o qual seria recompensado por José Veiga quando saiu da SAD leonina -, seriam os tempos das dispendiosas contratações, que se revelariam verdadeiros fiascos, na sua grande maioria, em detrimento da prata da casa: Gil Baiano, Lang, Gimenez, Kmet, Hanuche, Vinicius, Carlos Miguel, Horvat, foram apenas alguns dos exemplos das contratações mais clamorosas destes novos tempos. Ao mesmo tempo abdicaram de símbolos como Carlos Xavier, Oceano e de inúmeros talentos oriundos da formação.

Festejava-se o fim do "amor à camisola" com a necessidade da racionalidade em si duvidosa pelos brutais "investimentos" realizados nos primeiros tempos da SAD. Os maus resultados decorriam do evidente afastamento dos novos futebolistas da cultura do Clube, a qual tinha origem na insensibilidade e ignorância dos dirigentes de então em relativamente ao mundo do futebol leonino e em relação á própria identidade Sportinguista

Como forma de intervenção "puxámos" os eternos 5 violinos para um Tifo para relembrar que naqueles tempos vitoriosos o amor à camisola era um valor determinante para as conquistas de então.

A Torcida Verde, num período de "clandestinidade", em termos de relacionamento com os dirigentes desta nova ordem dominante, ainda assim, não se calou com o que nos parecia uma evidência.

Escusado será dizer que este período de "clandestinidade" continuaria por muitos e bons anos...

 

SCP 0 - Basileia 0

Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.

Desde 1984, o ano da sua fundação, a Torcida Verde tem vivido inúmeros episódios que forjaram o seu carácter e determinaram em grande parte a sua acção.

Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.

São momentos diversos, com personagens tão diferentes como dirigentes desportivos ou institucionais até aos adeptos e cidadãos mais anónimos.

Neste espaço esses pedaços de história da Torcida Verde são evocados com humor, ironia, determinação e muita convicção. Uma abordagem que se pretende tão original como interventiva, bem evidente nos inúmeros episódios em que se denúncia a hipocrisia, o cinismo, a falta de coragem, o preconceito, a imbecilidade, a mesquinhez, a reverência ou a subserviência.

Simultaneamente muitíssimos outros momentos evocam grandes batalhas assumidas pela Torcida Verde em nome das nossas convicções e ideal clubista.

Estes textos ilustram o percurso da Torcida Verde, tantas vezes rumando num mar turbulento repleto de contradições que emergem, invariavelmente de factores exógenos e externos à natureza associativa do mundo dos clubes e dos adeptos.

 

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