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Joaquim Carvalho PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Joaquim Carvalho nasceu no Barreiro, tal como outros grandes redes do nosso clube, como no caso de Carlos Gomes e Azevedo. Foi a 19 de Abril de 1937 que se deu o seu nascimento.

Carvalho começou a jogar futebol nos escalões de formação do Operário do Barreiro, tendo-se transferido para a equipa do Luso quando atingiu os 18 anos de idade. As suas prestações ao longo da época começaram a despertar a cobiça dos grandes clubes do nosso país.

Carvalho

No ano de 1958 Carvalho veio para o Sporting, mas só na temporada de 1961/62 é que o mesmo passou a ser o dono das redes verde-e-brancas. Nesta sua primeira época como titular ao serviço do nosso clube, Carvalho conquistaria logo o seu primeiro titulo de Campeão Nacional de Futebol.

Durante sete temporadas foi o dono da baliza do Sporting, tendo sido o seu ponto alto a conquista europeia da Taça das Taças em 1963/64, edição que como todos nós sabemos foi conquistada através dum “cantinho”, o de Morais, numa finalíssima memorável. Segundo consta, neste jogo Carvalho mostrou, tal como todos os outros, uma vontade e gana de ganhar impensável. Chegou a esbofetear Pérides, jogador do Sporting, por este não ter lutado de uma forma mais aguerrida numa disputa de bola.

Em 1965/66 foi de novo Campeão Nacional, garantindo assim a sua convocatória para a equipa das quinas, que nesse ano disputava o Mundial de 1966. Carvalho actuou no primeiro jogo, na vitória sobre a Hungria por 3-1. A partir dai foi substituído pelo então Guarda-Redes da equipa do Belenenses, José Pereira. Tal troca deixou o Guarda-Redes leonino de tal forma tão magoado que nunca mais na sua carreira jogou pela selecção portuguesa.

Na temporada futebolística de 1968/69 perdeu o lugar na baliza do Sporting para um jovem em ascensão, Victor Damas. No ultimo jogo do campeonato desta época, uma vez mais conquistado pelo Sporting, Carvalho teve a sua festa de despedida, num jogo em Matosinhos contra o Leixões, o qual resultou numa vitória da nossa parte por 5 a 2. Transferiu-se para o Atlético então, acabando a sua brilhante carreira na temporada de 1971/72, com 35 anos.

Após alguns anos, viria a ser técnico de Guarda-Redes durante um longo período. No ano 2011 recebeu o prémio Stromp, na categoria de Saudade.

 

Júlio Rendeiro

A história do SCP foi edificada com o contributo de inúmeros atletas que desde 1906 concretizaram um sonho que estará sempre por cumprir.

Nos primeiros tempos tratavam-se de atletas que simultaneamente eram dirigentes, seccionistas, roupeiros numa comovente demonstração de amor à camisola.

Neste espaço pretendemos evocar os homens e mulheres que engrandeceram o ideal de Francisco Stromp. Queremos valorizar aqueles que, nas mais diversas modalidades, transformaram o SCP na maior potência desportiva nacional, num dos maiores da Europa em títulos conquistados e no topo do mundo com mais de uma centena de atletas olímpicos.

Assumimos o legado deixado pelas várias gerações de atletas e por ele lutamos convictamente.

 

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