Final da Taça dos Campeões com o Reús Versão para impressão

Episódio 32

Uma das jornadas mais emblemáticas vividas pela Torcida Verde, foi vivida em 1989 na Nave de Alvalade na final da Taça dos Campeões Europeus com o Reús.

O Clube vivera uma época em constante convulsão, após a vitória esmagadora de Jorge Gonçalves.

O Futebol, após um período de euforia, afundara-se na tabela classificativa, eliminado na meia-final da Taça de Portugal no Restelo. A grande conquista foi o acesso à Taça UEFA.

O Hóquei em Patins, campeões em título na época 87/88, tiveram uma época conturbada com uma equipe composta maioritariamente por juniores da formação. O onde o acesso à final da Taça dos Campeões foi uma conquista há muito arredada da modalidade.

A primeira-mão disputada em Reús permitia sonhar com a vitória no jogo da 2ª mão disputado na Nave de Alvalade.

A Nave de Alvalade, construída no início dos anos 80, situava-se por debaixo da Bancada Nova do Estádio afirmara-se como "provisória" desde a primeira hora, uma vez que a construção do metro do Campo Grande privara o Sporting do seu mítico pavilhão onde por ex. conquistara o primeiro título Europeu de Hóquei em Patins.

A Nave de Alvalade era um recinto com evidentes dificuldades na circulação do ar, o que se transformava num colossal problema quando milhares de adeptos vibravam com os jogos do SCP.

Foi o caso daquela final onde, com a transpiração de milhares e milhares de adeptos, o piso ficou literalmente "encharcado" provocando repetidas interrupções dos jogos e prejudicando o ritmo impetuoso da jovem equipa leonina.

O cinco verde e branco acabaria por perder esse jogo que perdurará na nossa memória de grande militância participada por milhares e milhares de Sportinguistas que deram uma lição da importância do ecletismo.