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Deslocação a Fafe em 89 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Episódio 31

A época 88/89 foi uma grande experiência a vários níveis.

A generalidade dos adeptos viveu a euforia dos primeiros tempos com as célebres "unhas do leão". À eliminação do Ajax de Amesterdão, recente vencedor da Taça das Taças, seguiu-se a desilusão dos insucessos futebolísticos internos e das inqualificáveis guerras internas, minando o desenvolvimento do Clube.

Época 88/89

A Torcida Verde parecia imune a todas estas e outras vicissitudes, mantendo-se fiel ao compromisso de apoiar o SCP, incondicionalmente.

Nessa época o apoio da Torcida Verde destacou-se de forma natural talvez por termos sido os "últimos a cair" sem nunca descrermos.

Emblemática foi a deslocação a Fafe em 26 de Fevereiro de 89. Com o título como uma miragem, lutávamos pelo acesso à UEFA.

Numa tarde de verdadeiro temporal, enfrentámos um estádio quase vazio sem vislumbrarmos uma única bandeira do nosso clube. O que deu que pensar.

Em poucos meses passou-se de um clima de euforia colectiva, estádios lotados (Beira Mar, Estrela da Amadora, Penafiel, Faro entre tantos outros) ao desalento indigno dos verdadeiros adeptos do SCP.

 

SCP 0 - Basileia 0

Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.

Desde 1984, o ano da sua fundação, a Torcida Verde tem vivido inúmeros episódios que forjaram o seu carácter e determinaram em grande parte a sua acção.

Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.

São momentos diversos, com personagens tão diferentes como dirigentes desportivos ou institucionais até aos adeptos e cidadãos mais anónimos.

Neste espaço esses pedaços de história da Torcida Verde são evocados com humor, ironia, determinação e muita convicção. Uma abordagem que se pretende tão original como interventiva, bem evidente nos inúmeros episódios em que se denúncia a hipocrisia, o cinismo, a falta de coragem, o preconceito, a imbecilidade, a mesquinhez, a reverência ou a subserviência.

Simultaneamente muitíssimos outros momentos evocam grandes batalhas assumidas pela Torcida Verde em nome das nossas convicções e ideal clubista.

Estes textos ilustram o percurso da Torcida Verde, tantas vezes rumando num mar turbulento repleto de contradições que emergem, invariavelmente de factores exógenos e externos à natureza associativa do mundo dos clubes e dos adeptos.

 

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